sábado, 12 de outubro de 2013

Escrevendo...


Por minhas próprias ações.
Sufocado estou, 
Porém culpo a todos,
Por minhas próprias decisões.

Estou frio,
Não tenho mais amigos.
Grande é a multidão,
que me oferece abrigo.



Me deixo levar,

Por quem só quer minha ruína.
Grandes ervas-daninha 
e pequenas cobras de língua ferina.

A noite tornasse meu castigo,
Minha alma não está em paz.
Continuar fingindo que está tudo bem,
Não sei se ainda sou capaz.

A tempestade lá fora assola a terra,
Assim como a tristeza ao meu coração.
Pelos cantos me desespero,
Entro logo em depressão.

Sem razão alguma para viver,
Não tenho nada além do dinheiro.
E com uma pequena faca nas mãos,
Vou marchando em direção ao banheiro.

A água quente da banheira,
Embaça todo o espelho.
Enquanto o brilho cristalino da água,
Dá lugar ao puro e vivo vermelho.

Eu poderia escrever palavras melosas,
Com historias de amor e finais felizes.
Mas nem realidade não é bem essa,
Mesmo que assim o dizes.

Mheios Shpencer...